Dentre os nove países sul-americanos pela qual se estende a Floresta Amazônica (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela), nosso país é detentor da maior área territorial da mesma. São aproximadamente 3.581 km², que se espalham por vários estados brasileiros (Amazonas, Amapá, oeste do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins). Este fato torna-nos responsáveis pelo que é considerado o maior patrimônio ecológico da humanidade. Mas, ultimamente, nossos governantes vêm deixando a desejar no que se refere ao cuidado necessário e adequado a este tesouro natural. A Polícia Federal e o IBAMA não conseguem combater de forma efetiva o desmatamento que vem assolando a Floresta Amazônica. Madeireiras e fazendeiros conseguem agir impunemente, colocando acima do interesse coletivo mundial sua ambição financeira e econômica.
Esta deficiência brasileira em fiscalizar a Floresta Amazônica, abriu espaço para que vários líderes e conceituados jornais do mundo questionassem ferozmente a competência do governo do Brasil em cuidar da Amazônia. Vejamos algumas afirmativas do tipo:
“...o mundo tem os olhos postos nas riquezas da floresta (Amazônica)”. (El País)
“Ao contrário do que pensam os brasileiros, a Amazônia não é propriedade deles, pertence a todos nós.” (Al Gore – vice do presidente Bill Clinton em duas gestões)
“Uma coisa está clara. Essa parte do Brasil (a Amazônia) é muito importante para ser deixada com os brasileiros.” (The New York Times)
“Amazônia é recurso Global” (Barack Obama – senador norte-americano)
Tal fato deixa evidente que, apesar do sucesso anunciado pelo governo em suas propagandas: evolução econômica, criação de vários programas sociais, aumento do número de empregos formais, planos de aceleração. O governo esqueceu de cuidar de um ponto priorizado em qualquer país no mundo: A SOBERANIA SOBRE O SEU TERRITÓRIO. Permitir que alguém cogite a possibilidade de entrar em sua casa, sem ser convidado, e dizer como você deve agir e cuidar das suas obrigações, deixa caracterizado, na melhor das hipóteses: IRRESPONSABILIDADE.
Precisamos de atitudes enérgicas e eficazes contra os responsáveis pela devastação da Floresta Amazônica. Mostrando aos críticos de plantão que temos capacidade de cuidar deste patrimônio. Se isto não acontecer, só nos resta esperar que as grandes potências mundiais invadam nosso país para fazer o que não foi feito por nós!
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